Uma pequena homenagem ao professor que, durante a graduação em comunicação, foi orientador e grande responsável pelas minhas paixões pelo jornalismo, pelos livros e pela cultura. Descanse em paz
Que linda homenagem. Eu fiz uma disciplina optativa com o Dênis no meu último ano da graduação, em 2014; me foge o nome agora, mas era sobre biografias. A turma era pequena, não mais que dez alunos, e foi dada no bloco A do Gragoatá, reluzindo de novo e cheirando a tinta fresca, uma amostra da promessa do Novo IACS que só se concretizou dez anos depois. Eu me lembro de ele ser temido entre os alunos e de muitas características que você descreveu, mas nunca me intimidei (acho que eu chegava sempre na hora, ou era mais quieta nas discussões mesmo). O trabalho final era escrever um perfil biográfico e eu escolhi escrever sobre Chiquinha Gonzaga, cuja biografia eu já tinha visto adaptada para o teatro e a televisão várias vezes e sentia muita afinidade (porque não escolhi uma escritora? Talvez por medo de me associar a esse grupo que eu tanto sonhava em pertencer?). Lembro de terminar de escrever o texto no fim do prazo, horas antes da entrega, porque além de entregar o trabalho impresso (não era necessário) eu ainda resolvi entregar um CD com músicas de Chiquinha para acompanhar a leitura. Ele deve ter gostado muito do trabalho (era um perfil em três partes: uma jornalística, uma fictícia, e outra em tom de ensaio, expondo minha relação com a biografada), porque me convidou para tomar um café e comentá-lo pessoalmente (deu nota dez), e me presenteou com um exemplar de sua biografia do Vianinha. Recentemente estava rearrumando os livros e reencontrei a biografia autografada, e me perguntei por onde ele andava. Uma pena a sua partida. Obrigada por compartilhar a sua história. E bem-vinda ao mestrado!
Claudinha, que bonita homenagem ao professor.
Que linda homenagem. Eu fiz uma disciplina optativa com o Dênis no meu último ano da graduação, em 2014; me foge o nome agora, mas era sobre biografias. A turma era pequena, não mais que dez alunos, e foi dada no bloco A do Gragoatá, reluzindo de novo e cheirando a tinta fresca, uma amostra da promessa do Novo IACS que só se concretizou dez anos depois. Eu me lembro de ele ser temido entre os alunos e de muitas características que você descreveu, mas nunca me intimidei (acho que eu chegava sempre na hora, ou era mais quieta nas discussões mesmo). O trabalho final era escrever um perfil biográfico e eu escolhi escrever sobre Chiquinha Gonzaga, cuja biografia eu já tinha visto adaptada para o teatro e a televisão várias vezes e sentia muita afinidade (porque não escolhi uma escritora? Talvez por medo de me associar a esse grupo que eu tanto sonhava em pertencer?). Lembro de terminar de escrever o texto no fim do prazo, horas antes da entrega, porque além de entregar o trabalho impresso (não era necessário) eu ainda resolvi entregar um CD com músicas de Chiquinha para acompanhar a leitura. Ele deve ter gostado muito do trabalho (era um perfil em três partes: uma jornalística, uma fictícia, e outra em tom de ensaio, expondo minha relação com a biografada), porque me convidou para tomar um café e comentá-lo pessoalmente (deu nota dez), e me presenteou com um exemplar de sua biografia do Vianinha. Recentemente estava rearrumando os livros e reencontrei a biografia autografada, e me perguntei por onde ele andava. Uma pena a sua partida. Obrigada por compartilhar a sua história. E bem-vinda ao mestrado!
Homenagem comovente. Responsabilidades de quem faz a diferença num mundo tão conturbado e carente de referências transformadoras. Abraço imenso.